IDEAL DA CAVALARIA
Enquanto nas cidades proliferavam as escolas catedrais e as universidades, enquanto nos conventos nasciam as livrarias (bibliotecas), nas cortes do rei e dos grandes senhores a cultura erudita (acessível apenas aos estratos dominantes da sociedade) desenvolveu-se sob o espírito cavalheiresco, segundo o qual o cavaleiro, sempre de estirpe nobre, almejava tornar-se perfeito. O cavaleiro ideal devia ter as seguintes qualidades:
-a honra;
-a coragem;
-a lealdade;
-a virtude;
-a piedade;
-o ideal de cuzada.
A EDUCAÇÃO DO JOVEM CAVALEIRO
A formação de um cavaleiro era intensa e longa, estendendo-se por cerca de catorze anos.
Antes de se tornar cavaleiro, era fundamental que o jovem estivesse submetido a um outro cavaleiro, de quem era ajudante. Este processo iniciava-se com a saída de casa materna e alojamento no paço de um grande senhor nobre. Aí, o rapaz passava por várias etapas, servindo, sucessivamente, como pagem, durante sete anos, e escudeiro, durante sete anos. O seu treino incluía a aprendizagem da equitação, a prática de desporto e o domínio de armas: estas três aptidões eram postas à prova na caça (perseguindo animais a cavalo), nos torneios (combates simulados entre dois grupos de cavaleiros, em ambiente de festa) e nas justas (combate entre dois homens armados de lanças).
Finalmente, numa cerimónia complexa de contornos religiosos, o escudeiro era armado, cavaleiro de uma Ordem de Cavalaria, recebendo as esporas e a espada.
CÓDIGO DE CAVALARIA E O AMOR CORTÊS
Tal como existia um ideal de cavalaria, também as relações entre nobres e damas, nas cortes, obedeciam a um ideal de amor, pautado pelo refinamento e pela espiritualidade. Para conquistar a sua amada, o cavaleiro nobre deveria ser virtuoso, paciente, elegante no vestir, bem-humorado, respeitoso perante as mulheres, enquanto a dama, bela e pudica, deveria alimentar o seu amor com gestos comedidos.
LITERATURA
IDEAL DE CAVALARIA: Romances
IDEAL DE AMOR CORTÊS: Poesia trovadoresca
GENEALOGIAS: Relações de parentesco
Enquanto nas cidades proliferavam as escolas catedrais e as universidades, enquanto nos conventos nasciam as livrarias (bibliotecas), nas cortes do rei e dos grandes senhores a cultura erudita (acessível apenas aos estratos dominantes da sociedade) desenvolveu-se sob o espírito cavalheiresco, segundo o qual o cavaleiro, sempre de estirpe nobre, almejava tornar-se perfeito. O cavaleiro ideal devia ter as seguintes qualidades:
-a honra;
-a coragem;
-a lealdade;
-a virtude;
-a piedade;
-o ideal de cuzada.
A EDUCAÇÃO DO JOVEM CAVALEIRO
A formação de um cavaleiro era intensa e longa, estendendo-se por cerca de catorze anos.
Antes de se tornar cavaleiro, era fundamental que o jovem estivesse submetido a um outro cavaleiro, de quem era ajudante. Este processo iniciava-se com a saída de casa materna e alojamento no paço de um grande senhor nobre. Aí, o rapaz passava por várias etapas, servindo, sucessivamente, como pagem, durante sete anos, e escudeiro, durante sete anos. O seu treino incluía a aprendizagem da equitação, a prática de desporto e o domínio de armas: estas três aptidões eram postas à prova na caça (perseguindo animais a cavalo), nos torneios (combates simulados entre dois grupos de cavaleiros, em ambiente de festa) e nas justas (combate entre dois homens armados de lanças).
Finalmente, numa cerimónia complexa de contornos religiosos, o escudeiro era armado, cavaleiro de uma Ordem de Cavalaria, recebendo as esporas e a espada.
CÓDIGO DE CAVALARIA E O AMOR CORTÊS
Tal como existia um ideal de cavalaria, também as relações entre nobres e damas, nas cortes, obedeciam a um ideal de amor, pautado pelo refinamento e pela espiritualidade. Para conquistar a sua amada, o cavaleiro nobre deveria ser virtuoso, paciente, elegante no vestir, bem-humorado, respeitoso perante as mulheres, enquanto a dama, bela e pudica, deveria alimentar o seu amor com gestos comedidos.
LITERATURA
IDEAL DE CAVALARIA: Romances
IDEAL DE AMOR CORTÊS: Poesia trovadoresca
GENEALOGIAS: Relações de parentesco
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