CONTEXTUALIZAÇÃO
Entre a queda do Império Romano do Ocidente (476) e o século XIII, a Europa foi palco de grandes migrações e de fixação de povos que estão na origem dos diferentes estados da Europa contemporânea. Progressivamente, à Europa do Sul, de civilização greco-latina, mediterrânea, oposta à Europa do Norte, dos povos “bárbaros”, sucedeu a clivagem de uma Europa Ocidental, de cultura latina e germânica, e uma Europa Oriental, de cultura grega e eslava.As transformações registadas na parte ocidental do Império Romano foram-na singularizando, progressivamente, da parte oriental. Face ao prestigioso mundo bizantino, de língua grega e cristianismo ortodoxo, foi-se destacando e afirmando um mundo latino que ganhou coesão em torno de uma cultura cristã que adquiriu tonalidades específicas provindas das populações célticas e germânicas.
No século XIII, a Europa Ocidental apresentava um grande dinamismo económico, resultado de um aumento populacional, do desenvolvimento agrícola, do ressurgimento das cidades e do desenvolvimento do comércio.
Inicia-se, então, a inversão das tendências expansionistas das civilizações que ocupavam o espaço mediterrânico: a Europa Ocidental disputa territórios e rotas comerciais tanto a muçulmanos como a bizantinos.
Sem comentários:
Enviar um comentário