Imperador Constantino
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Constantino
26/2/272, Naísso, Turquia
22/5/337, Nicomédia, Turquia
No ano de 312, os soldados romanos passaram a usar nos escudos o monograma cristão. O fato teria motivado por uma visão sobrenatural que seu líder, Constantino 1º, experimentou. Ele passou para a história como o primeiro imperador romano cristão.
Constantino era filho de Constâncio Cloro e de sua concubina, Helena. Cresceu na corte do imperador Diocleciano e teve educação esmerada. Em 305, juntou-se ao pai, então nomeado "césar" do Ocidente, e participou das campanhas da Britânia (Grã-Bretanha).
No ano seguinte, com a morte de Constâncio Cloro, foi aclamado imperador pelas legiões que comandava. O título, porém, não foi reconhecido em Roma. Em 303, após muitas batalhas e lutas políticas, Constantino conseguiu derrotar seus oponentes, passando a dividir o Império com Licínio. No mesmo ano, foi promulgado o edito de Milão, reconhecendo oficialmente a religião cristã.
Constantino e Licínio conseguiram revezar-se no poder, junto com os filhos, até 324, quando entraram em conflito. Com Licínio derrotado, Constantino tornou-se chefe único do Império Romano.
Em 325, Constantino convocou o concílio ecuménico de Nicéia, que normalizou os cânones cristãos. Em 326, o imperador iniciou a construção de Constantinopla (atual Istambul), com o fim de transferir para lá a sede oficial do governo, que sempre havia sido Roma. A nova cidade foi inaugurada em 330. Dali, Constantino governou até a morte, em 337.
Constantino ganhou fama de soldado brilhante, pois nunca perdeu uma batalha, mas seu feito mais notável foi ter sido o primeiro imperador a reconhecer e oficializar a fé cristã. Apesar disso, ele só se deixou batizar no final da vida.
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