quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A EDUCAÇÃO



Em Roma, o ensino desenvolvia-se em três níveis:
Cena de escola em Trier. Relevo romano tardio (séc. III A.D.). O mestre e os alunos.
Dois deles desenrolam seus volumina (manuscritos; hoje, livros):
 o terceiro, à direita, traz a capsa, caixa de madeira que
 serve para conter e transportar livros e que contém
o necessário para ler e escrever.
1. ESCOLA PRIMÁRIA: (dos 7 anos aos 11 anos): aos sete anos de idade, as crianças de ambos os sexos eram enviadas ao professor primário (litterator) ou, no caso de serem abastadas, estudavam em casa com mestres particulares.
O mestre sentava-se numa cadeira alteada (a cátedra) enquanto à sua volta os alunos ouviam as explicações e escreviam sobre os joelhos. A disciplina era muito rígida. O currículo incluía a escrita, a leitura, o cálculo e, tal como acontecia com os gregos, os alunos decoravam trechos poéticos com fins edificantes.
2. ENSINO SECUNDÁRIO: pelos doze anos, os rapazes e raparigas de famílias abastadas prosseguiam os estudos com o gramático (mestre da escola secundária). Estudavam as principais obras literárias e, com menor profundidade, conheciam a Matemática, a geometria, a música e a astronomia.
3. ENSINO SUPERIOR: ministrado pelo rethor (mestre da retórica) e centrado na aprendizagem da Retórica e Direito, este terceiro nível de ensino era o “trampolim” para aceder aos cargos políticos e administrativos mais elevados. Estava reservado apenas a rapazes , que o frequentavam a partir dos 17 anos.
Os poderes públicos empenharam-se na difusão do sistema de ensino, incentivando a criação de novas escolas pelas autoridades municipais e concedendo privilégios fiscais e remuneração a professores.

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