sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HEURÍSTICA (CRÍTICA HISTÓRICA)

  Lei Áurea
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, documentos escritos, jornais, gravações, gravuras, pinturas, fotos, músicas, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos.Não se passa pela vida sem deixar marcas. Um objeto, uma obra, um desenho, uma canção, uma carta, uma hipótese formulada... são traços da passagem do homem. "Todo e qualquer vestígio do passado, de qualquer natureza", define o documento histórico. Quantas vezes, porém, não foi tentada a falsificação de documentos históricos? Heróis fictícios, peças com atribuições alteradas de origem, tempo e uso, informações sem fontes... muitas e tantas danações dos que querem moldar a história aos seus caprichos. Por isso existe uma ciência especial, a Heurística, só para cuidar da verificação e investigação da autenticidade das fontes históricas.


(Na foto, um documento escrito como fonte histórica: a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil em 13 de maio de 1888.)

Sobre fontes e documentos é feita a crítica histórica:
Crítica Objetiva - Verifica o valor extrínseco, externo de um documento; se é original ou apenas uma cópia.
Crítica Subjetiva - Verifica o valor intrínseco, interno, de um documento. É um trabalho especializado, comparativo e investigativo que pode ser realizado com a ajuda das ciências auxiliares da História: Arqueologia (estuda ruínas, objetos antigos); Paleontologia (fósseis); Heráldica (emblemas e brasões); Epigrafia (inscrições lapidares); Numismática (moedas); Genealogia (linhagens familiares); Paleografia (estudo da escrita antiga)...
Crítica histórica
As fontes não são “inocentes” e, por vezes, podem oferecer uma visão deformada da realidade. Assim, devem ser analisadas com cuidado, mediante uma metodologia própria.

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