quinta-feira, 25 de agosto de 2011

RELIGIÃO ROMANA

DEUSES ROMANOS E ATRIBUTOS

Júpiter:rei de todos os deuses, representante do dia
Vénus:amor e beleza
Marte:guerra
Minerva:sabedoria, conhecimento
Plutão:mortos, mundo subterrâneo
Neptuno:mares e oceanos
Juno:rainha dos deuses
Baco:vinho, festas
Febo:luz do Sol, poesia, música, beleza masculina
Diana:caça, castidade, animais selvagens e luz
Ceres:colheita, agricultura
Cupido:amor
Mercúrio:mensageiro dos deuses, protetor dos comerciantes
Vulcano:metais, metalurgia, fogo
Saturno:tempo
Psique:alma

A religião romana

A religião romana surgiu da combinação de diversos cultos com várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo.
O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimónias.
Os cidadãos, por sua vez, buscavam protecção nos espíritos domésticos, chamados lares, a quem rendiam culto dentro de casa.
O Edito de Milão de Constantino estabeleceu a liberdade de culto aos cristãos, encerrando as violentas perseguições. No século IV d.C., o cristianismo tornou-se a religião oficial, por determinação do imperador Teodósio

A Mitologia Romana
Como quase todos os povos da Antiguidade, os Romanos, antes da cristianização, eram politeístas.
Tal como na Grécia, a vida familiar, social e cultural dos Romanos estava ligada à religião. Os lares (deuses da família), os Penates (deuses das refeições) e os Manes (almas dos antepassados) eram os deuses domésticos. Após a conquista da Grécia, os romanos assimilaram os deuses gregos dando-lhes nomes latinos.
No período do Império, a religião tradicional passou a integrar ritos políticos e cívicos dos quais fazia parte o culto do Imperador.
A família tradicional romana, unida à volta do seu chefe e do culto doméstico, passou gradualmente a ficar desagregada. Casamentos e divórcios, principalmente nas classes mais ricas, sucediam-se como meras formalidades.
O culto aos deuses, e também ao imperador, fazia-se através de orações e sacrifícios que tinham lugar nos templos e nas aras (altares).
Os templos passaram a ser muito frequentados, além de orações e sacrifícios realizavam-se inúmeras festas com banquetes e procissões. Tal como na Grécia também havia jogos públicos que em Roma eram dedicados a Júpiter. A ostentação e o prazer estavam sempre presentes nestas festas.
As pessoas adoravam os seus deuses em dias santos e festivais, que eram em grande número. Nesta altura não havia semanas de sete dias com um dia santo de descanso, excepto entre os judeus. Rezava-se em períodos de problemas ou doenças.
Os sacerdotes (augures e pontífices) e as sacerdotisas (vestais) eram os organizadores do culto dos deuses: os augures interpretavam a vontade dos deuses; Os pontífices fixavam os ritos e o calendário dos "dias nefastos"; as Vestais mantinham acesa a chama sagrada no templo de Vesta. Os principais deuses: eram Júpiter (o equivalente em grego era Zeus) que era o pai dos deuses, Juno ( sua mulher), Marte, Vénus ,Diana, e Baco .

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