quinta-feira, 25 de agosto de 2011

1. MODELO ATENIENSE

CONTEXTUALIZAÇÃO
Embora unida pela mesma língua, pela mesma cultura e pela devoção aos mesmos deuses, a Grécia nunca adquiriu coesão política. Bem pelo contrário. Ciosas da sua autonomia, muitas vezes rivais entre si, as cidades gregas, constituíram o núcleo de pequenos estados independentes, a que os Helenos chamaram pólis.
É neste mundo fraccionado que Atenas se destaca, tornando-se, no século V a. C., a “escola da Grécia”.
Escola, em primeiro lugar, no que diz respeito à política: em Atenas nasce a primeira democracia, uma democracia directa, amplamente participada, que, apesar das suas limitações, promove a igualdade e a justiça.
Escola também no que diz respeito à cultura: é na Atenas democrática que os arquitectos e os escultores criam as mais belas obras de arte, que os dramaturgos encenam as primeiras peças de teatro, que os filósofos e os oradores cultivam o pensamento e a palavra.
Centro político e cultural de primeira grandeza, Atenas identifica-se com o esplendor da civilização grega e o seu legado ao mundo ocidental.

Sem comentários:

Enviar um comentário