domingo, 28 de agosto de 2011

LITERATURA: A GERMÂNIA: TÁCITO

Tácito foi um historiador romano, que viveu entre 55 d.C. - 120 d.C., nasceu e morreu no sul da França.
Um dos seus pensamentos mais conhecidos., "Todas as coisas que hoje consideramos antiquíssimas foram novas um dia." Essa advertência de Tácito ilustra bem nossas dificuldades com o passado. Graças a Tácito, muitas vidas ilustres se tornaram conhecidas.
Embora os dados a respeito de sua infância e juventude sejam muito poucos, sabe-se que Tácito casou em 78 d.C. com uma filha do general romano Caio Júlio Agrícola.
Tácito realizou ampla carreira jurídica em 81 e chegou a ser magistrado criminal. Um pouco mais tarde, em 88, devido à sua experiência tornou-se magistrado que administrava a justiça e em 97, cônsul (magistrado supremo).
Seus dotes oratórios como jurista foram várias vezes reconhecidos, mas foi como historiador que Tácito alcançou a fama. Entre os anos 100 e 117, escreveu os "Anais", onde relatou a história dos imperadores romanos desde Tibério até a morte de Nero. Nas "Histórias", redigidas entre 100 e 110, recriou o período seguinte, que vai até o reinado de Domiciano Além dessas duas obras monumentais, Tácito escreveu a "Germânia" (em que trata da vida e da cultura dos povos germânicos). Como escritor, seu estilo combinava a clareza à eloquência e concisão.
A GERMÂNIA
Sinopse: «Escrita em 98, conforme o próprio texto deixa entrever (37, 2), De origine et situ Germanorum, A Germânia é uma monografia histórica de tipo salustiano, muito inspirada também na obra De bello Gallico de César. Não se trata de um fragmento das Historiae, nem de uma crítica aos costumes romanos, nem de uma novela sobre os malefícios da civilização, como chegou a admitir-se. É, fundamentalmente, um trabalho historiográfico sobre os Germanos, povo que Tácito receava poder vir a ser muito perigoso para os desígnios do império. (…) O valor documental d’ A Germânia é inegável, quer pela compreensão que revela da política externa romana, quer pelas informações etnográficas que transmite, quer pelas notáveis análises psicológicas (individuais ou colectivas), ainda hoje importantes para a compreensão dos povos em confronto.

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