quinta-feira, 5 de abril de 2012

OS PRINCIPAIS CENTROS CULTURAIS DA EUROPA DO RENASCIMENTO

A Itália, ou, melhor dizendo, as cidades italianas (uma vez que a Itália não era então – e só o foi a partir do século XIX – um reino unificado), podem ser consideradas o primeiro centro cultural do Renascimento.
Nos Países Baixos, sob o impulso dos duques de Borgonha, foi estimulada a criatividade de numerosos pintores, entre os quais Jan Van Eyck, inventor da técnica de pintura a óleo. Já no século XV existia um movimento europeu de circulação de pintores flamengos entre a Itália (onde quase todos iam aprender a arte da pintura), os Países Baixos e os mais diversos países da Europa, Também originário dos Países Baixos, Erasmo de Roterdão ficaria conhecido como um exemplo modelar do humanista do Renascimento, devido aos seus escritos plenos de espírito crítico.
Em França, destacaram-se Paris e Lião como lugares centrais do dinamismo renascentista, apoiado por Francisco I.
O Império Germânico, berço da invenção da imprensa, desenvolveu centros de Humanismo em várias cidades e universidades(por exemplo, a universidade de Nuremberga ou a cidade de Colónia). Os pintores renascentistas Dürer e Holbein são originários da Alemanha.
A Inglaterra notabilizou-se pelas universidades de Oxford e Cambridge, salientando-se, entre os seus humanistas, Thomas More, autor de Utopia.
A Península Ibérica não foi alheia ao movimento humanista, destacando-se, nomeadamente, o Colégio das Artes e Humanidades, criado por D. João III em Coimbra (1547).
Na Hungria, a Biblioteca Corviniana deveu-se à ação impulsionadora do monarca Matias Corvino.
Na Polónia, o rei Casimiro IV estimulou a difusão cultural, cabendo à Universidade de Cracóvia um importante papel. Polaco, era também, Nicolau Copérnico, autor da teoria heliocêntrica.

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