Lisboa – No século XVI, a cidade de Lisboa viveu o seu período áureo. Herdeira de uma tradição comercial, a cidade beneficiou da expansão ultramarina portuguesa. O seu espaço urbano expandiu-se, enquanto o contingente populacional aumentou: no final do século XVI, Lisboa, com os seus 150 milhares de habitantes, registava uma população superior à de Roma e à de Amsterdão. A explicação? Um intenso cosmopolitismo, isto é, uma capacidade de atrair gentes das origens mais diversas e por variadas razões: mercadores, missionários, soldados, escravos, bancários, etc. Neste processo, a cidade do Porto, que havia desempenhado um importante papel na aventura dos Descobrimentos, evoluiu a uma escala inferior, passando para segundo plano no desenvolvimento do Reino.
Salientam-se os seguintes marcos da prosperidade na Lisboa quinhentista:
1. O intenso tráfego, no porto de Lisboa, de navios de diferentes origens e envergaduras.
2. Os estaleiros da Ribeira das Naus, onde se construíam e reparavam as embarcações.
3. O afluxo de produtos e de metais preciosos às Casas da Mina e da Índia.
4. A vinda de mercadores e de banqueiros europeus a Lisboa.
5. A riqueza em conhecimentos geográficos, astronómicos e cartográficos proporcionada pelas viagens de descoberta.
6. A expansão urbana, nomeadamente através da abertura de novas ruas ligadas ao comércio e da valorização da zona ribeirinha e do Terreiro do Paço como entrada da cidade. A cidade ganha imponência pela construção de edifícios novos, de que são exemplos a Casa da Índia (armazéns da Coroa), a Alfândega Nova, o estaleiro da Ribeira das Naus, o Armazém do Trigo, a colunata desde o Paço Real até ao rio e a Torre de Belém.
7. Afirmação de Lisboa enquanto metrópole política. O sistema de monopólio régio concentrava nas mãos do rei a administração dos tráficos ultramarinos.
Sevilha- a sua importância funda-se no controlo da Carreira das Índias, isto é, da rota dos materiais preciosos que ligava a Espanha à América, continente descoberto por Cristóvão Colombo em 1492. Sevilha adquire, no século XVI, o seu carácter cosmopolita, evidenciado nos seguintes aspetos:
1. O movimento portuário – o porto de Sevilha tinha um importante papel mercantil não só na comercialização dos produtos americanos (ouro, prata, açúcar, plantas tintureiras, couros), mas também na ligação entre as cidades italianas e a Flandres, a Inglaterra e o Norte da Europa. Era, além disso, base naval da armada castelhana, dada a sua localização privilegiada, invulnerável aos ataques de piratas.
2. A riqueza da cidade em homens (era a mais povoada das cidades de Castela, contando 150 milhares de habitantes em 1600).
3. A riqueza em bens alimentares.
4. A tradição comercial
5. Os conhecimentos de astronomia e de cartografia.
6. A riqueza em ouro e prata.
7. O controlo, a partir da América, da rota do Extremo Oriente (rota do galeão de Manila) que unia a Espanha à Ásia através das Filipinas. As pérolas e especiarias das Filipinas seguiam de Manila (Filipinas) para Acapulco (México) até à cidade de Vera Cruz (México).
8. A renovação urbanística com a Casa da Contratação de Sevilha.
9. O poder, a nível internacional, dos Reis Católicos.
Salientam-se os seguintes marcos da prosperidade na Lisboa quinhentista:
1. O intenso tráfego, no porto de Lisboa, de navios de diferentes origens e envergaduras.
2. Os estaleiros da Ribeira das Naus, onde se construíam e reparavam as embarcações.
3. O afluxo de produtos e de metais preciosos às Casas da Mina e da Índia.
4. A vinda de mercadores e de banqueiros europeus a Lisboa.
5. A riqueza em conhecimentos geográficos, astronómicos e cartográficos proporcionada pelas viagens de descoberta.
6. A expansão urbana, nomeadamente através da abertura de novas ruas ligadas ao comércio e da valorização da zona ribeirinha e do Terreiro do Paço como entrada da cidade. A cidade ganha imponência pela construção de edifícios novos, de que são exemplos a Casa da Índia (armazéns da Coroa), a Alfândega Nova, o estaleiro da Ribeira das Naus, o Armazém do Trigo, a colunata desde o Paço Real até ao rio e a Torre de Belém.
7. Afirmação de Lisboa enquanto metrópole política. O sistema de monopólio régio concentrava nas mãos do rei a administração dos tráficos ultramarinos.
Sevilha- a sua importância funda-se no controlo da Carreira das Índias, isto é, da rota dos materiais preciosos que ligava a Espanha à América, continente descoberto por Cristóvão Colombo em 1492. Sevilha adquire, no século XVI, o seu carácter cosmopolita, evidenciado nos seguintes aspetos:
1. O movimento portuário – o porto de Sevilha tinha um importante papel mercantil não só na comercialização dos produtos americanos (ouro, prata, açúcar, plantas tintureiras, couros), mas também na ligação entre as cidades italianas e a Flandres, a Inglaterra e o Norte da Europa. Era, além disso, base naval da armada castelhana, dada a sua localização privilegiada, invulnerável aos ataques de piratas.
2. A riqueza da cidade em homens (era a mais povoada das cidades de Castela, contando 150 milhares de habitantes em 1600).
3. A riqueza em bens alimentares.
4. A tradição comercial
5. Os conhecimentos de astronomia e de cartografia.
6. A riqueza em ouro e prata.
7. O controlo, a partir da América, da rota do Extremo Oriente (rota do galeão de Manila) que unia a Espanha à Ásia através das Filipinas. As pérolas e especiarias das Filipinas seguiam de Manila (Filipinas) para Acapulco (México) até à cidade de Vera Cruz (México).
8. A renovação urbanística com a Casa da Contratação de Sevilha.
9. O poder, a nível internacional, dos Reis Católicos.
achei esta matéria muito boa...gostaria se possível mais detalhes sobre Sevilha do seculo XV ...XVI....com gravuras ou mapas da epoca
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