segunda-feira, 2 de abril de 2012

NICOLAU COPÉRNICO

Nicolau Copérnico
Nicolau Copérnico,
pintura da escola de Hans Holbein.
Musée de I'Observatoire de Paris.
Astrónomo polaco, nasceu em 1473, em Torun (Polónia), e morreu em 1543, em Frauenburg, tendo criado nesta cidadeum observatório astronómico (denominado Curia Copernica). Era filho de um abastado mercador e estudou matemáticae astronomia com Brudzewo na Universidade de Cracóvia. Depois destes estudos foi para Itália, onde lecionoumatemática entre os anos de 1496 e de 1501 em Bolonha e em Roma. Em 1504 doutorou-se em medicina em Ferrara,tendo depois regressado à Polónia. Entre 1505 e 1611 viveu no castelo de Heilsberg com o seu tio e entre 1517 e 1522dedicou-se a atividades diversas que se estenderam da administração de propriedades à representação política.Copérnico demonstrou a existência de dois movimentos dos planetas (sobre si mesmos e em torno do Sol). Algunsmeses antes de morrer, saiu das prensas de Nuremberga o seu célebre trabalho Das Revoluções dos Corpos Celestes(ou De revolutionibus orbium coelestium libri VI), tendo-o dedicado ao papa Paulo III. Copérnico acreditava que o Sol,e não a Terra, estava no centro do Sistema Solar, opondo-se assim às doutrinas sustentadas pela Igreja do seu tempoa à Física de Aristóteles, por ela sustentada. Esta obra foi contudo salvaguardada inicialmente pelo prefácio de AndreasOsiander, que dizia ser o conteúdo apenas uma exposição de um método matemático que poderia auxiliar no cálculo dasposições planetárias, que poderia ser falível, e não perante uma teoria incontestável. Durante trinta anos desenvolveuestudos sobre hipóteses segundo as quais a rotação e o movimento orbital da Terra seriam responsáveis pelomovimento aparente dos outros corpos celestes. Os problemas com a Igreja Católica advieram das ilações de carizfilosófico retiradas por Giordano Bruno, um antigo frade dominicano queimado pela heresia panteísta dos seuspensamentos. Outra obra relevante deste astrónomo é a Dissertatio de optima monetae cudendade ratione, de 1526.

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